terça-feira, março 20, 2007

Produção Anual


De 24 de Março até 22 de Abril (excepto 6,7,8,11 e 19 de Abril)
De Quarta a Sábado às 21:30; Domingo às 16h
Auditório do TUM (Rua do Farto, junto às Frigideiras da Sé)
Preço: € 4 ; € 2 estudante
Espectáculo para maiores de 14 anos.
Lotação limitada.
Reservas/ informações: 965530263; teatrum@gmail.com
Sinopse:
Há o álcool, as idas às putas, as grosserias e os abusos de quem pode. E há aqueles que não podem e que têm que ouvir e baixar a cabeça porque, caso contrário, não haverá pagamento no final do mês, ou no final do dia ou só no final. E há também os que consentem como moeda de troca para uma vida folgada e sem responsabilidades, ou então porque não sabem como reagir de outra maneira. E há ainda os que não suportam o barulho dos vizinhos nem do resto do mundo e que sofrem em silêncio.Estes são alguns dos aspectos que preenchem as vidas banais das quatro personagens deste espectáculo. E como em todas as vidas banais também há momentos de devaneio mais ou menos breves, mais ou menos fortuitos em que se questiona a acomodação e se sonha com a mudança.Mas o que nem sempre há nas vidas banais é a poesia. Neste espectáculo, como na vida, o dramático tem sempre um lado cómico, mas também neste espectáculo, como nem sempre na vida, o cómico e o dramático têm muitas vezes um lado poético. A poesia da linguagem realçada por uma encenação de pormenor numa estética quase cinematográfica.
Autoria/Encenação: João Negreiros.
Elenco: Benjamim Vaz, Cátia Cunha e Silva, José Luís Costa e Sara Costa.
Cenografia: João Negreiros.
Desenho de Luz: Rui Maia.
Sonoplastia: João Negreiros.
Figurinos: criação colectiva.
Operação de luz: Sara Guimarães
Operação de som: Dina Costa
Direcção de Cena: Luísa Baptista
Apoios:
Reitoria da Universidade do Minho
Associação Académica da Universidade do Minho
Fundação Calouste de Gulbenkian
Agradecimentos: Bárbara Brandão; Domingos Costa; Maquiminho, Zélia Teixeira.

2 comentários:

Sara F. Costa disse...

A melhor peça de sempre!

Filipe disse...

Assim como na vida... do pouco se pode fazer muito... assim como no silencio mais e melhor se propaga o ruido...
Nada melhor que, um Alipio ruidoso, sentir no seu interior, o silencio dramatico de quem amou...
Nada como um mudo... q silencia por amor... e que grita ruidosamente um outro amor paternal...
Nada como uma Aurora... que nasce antes de tempo... que vive na noite e nela sonha... fazer do amanhecer um jardim de rosas vermelhas...
Nada como uma sublime Aline... que busca com impaciencia e energia tal, a paz no silencio!

Sofrer em silencio a ausencia do silencio... é gritar mais alto ainda, os ruidos abafados que nos inundam interiormente! O Alipio era o mais sábio de todos... gritava cá pra fora... o mais alto que pudesse... para não acordar o silencio enraivecido que tanto lhe grita interiormente.

Gostei da peça... dos desempenhos... continuem o bom trabalho!

E termino com uma verdade recorrente da vida...

(...)
- Queria tanto ter-te querido...
- que querido!
(...)