quarta-feira, abril 22, 2009

CONCURSO LITERÁRIO DO TUM


Prémio TUM chega às livrarias



“Vento, Cordas do Violino Verde” levou às livrarias a estreia de Luís Ferreira Oliveira, após ter vencido a 1ª edição do Prémio Literário TUM (Teatro Universitário do Minho). O autor do livro é finalista da Licenciatura de Arqueologia da Universidade do Minho (UM), natural de Luxemburgo e residente em Fafe.


Recorde-se que o livro vencedor é uma obra poética, composta por 18 poemas, divididos em “Poemas de Setembro” e “Poemas de Março”. Abordam temáticas que envolvem, essencialmente, a natureza e a vida.

A apresentação da obra será no dia 22 de Abril, às 18h, no Instituto de Ciências Sociais, na UM, e no dia 23, pelas 21:30h, na Biblioteca Municipal de Fafe.


Os painéis de apresentação do livro vão contar com a participação, na UM, de um representante do júri do concurso, do representante do TUM, José Luís Costa, e do autor Luís Ferreira Oliveira. A moderação ficará a cargo de Mikaela Silva, aluna do 3ºano de Ciências da Comunicação.


Em Fafe, a sessão será presidida pelo Dr. Artur Coimbra, chefe da divisão de Cultura da Câmara Municipal de Fafe, pelo Dr. José Miguel Braga, professor da Universidade do Minho, pelo autor Luís Ferreira Oliveira e pelo representante do TUM, José Luís Costa.


Este mês será também conhecido o vencedor do III Prémio TUM. O seu nome será divulgado no dia 22 de Abril, no âmbito das Jornadas de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho, organizadas pelo GACSUM, no final da apresentação do livro “Vento, Cordas do Violino Verde”. É de notar que o II Prémio TUM não conheceu vencedor, dada a falta de qualidade das obras que se propunham ao prémio.


O Prémio Literário do TUM tem o objectivo de galardoar, anualmente, textos originais da autoria de um estudante da UM. Esta iniciativa visa estimular a escrita e apoiar a edição de novos valores no âmbito da literatura.


Aqui fica um pequeno excerto de um poema:

“vai. vai miúdo. serás maduro, um dia.

ir, avançar é sempre

atirar o corpo contra a pele

simples, tangível.

os braços, as mãos, os dedos

são trajectos salientes: salientes, apenas.

e as costelas não se desabotoam.

mas vai. vai

um dia estarás maduro, pisado

dentro de mim,

ainda.”



LIGARTE - GACSUM