segunda-feira, outubro 29, 2007

Censura Prévia


Ciclo de mini-espectáculos para ficar a perceber ainda menos sobre o amor #8 + ETCs

29 30 e 31 de outubro no E S PA Ç O

29 30 e 31 às 22h22 em ponto | para ficar a perceber ainda menos sobre o amor #8 , INSATISFAÇÃO , um mini-espectáculo de Nuno M Cardoso

29 | grau 0

30 | grau 1

31 | grau 2

ETCs

29 | How to become an organizer (projecto segundo regras de dogma 2005)sessão de esclarecimento| Hugo Sirgado

à hora em que as crianças já estão deitadinhas

29 e 30| logo se vê

31 | Mortimer. Music relief. Música para insónias

Mononoise (aka TatsuMaki)

valter hugo mãe

VAI SER QUASE SEMPRE ASSIM NOS 3 ÚLTIMOS DIAS DE CADA MÊS

search for the bad vibes!

no E S P A Ç O|


Trav. do Caires nº 39 Maximinos|

Braga (à estação da CP)

Info e reservas |919960490 | 962743638

AL-MaSRAH Teatro recebe,

VOLUNTÁRIO 22 p’lo PROJECTO RUÍNAS

Novembro | Espaço da Corredoura | Tavira

Sexta |02 | 21h30

Sábado | 03 | 21h30

Este projecto baseia-se no estudo desenvolvido na universidade de Yale, no princípio dos anos sessenta, por Stanley Milgram: "The Obedience Experiment". Intrigado com os testemunhos de oficiais nazis no julgamento de Nuremberga, Milgram concebeu uma experiência que se destinava a perceber como podiam afirmar que apenas tinham cumprido ordens, nos campos de concentração. Estariam a mentir? Reuniu uma equipa, construiu um cenário, pôs um anúncio nos jornais pedindo voluntários, e submeteu-os a um “tratamento de choque”.
O espectáculo é uma ficção. Não é uma cópia do que se passou em Yale, em Maio de 1962. Contudo, alguns factos repetem-se nas duas experiências, na real e na ficcionada...

Voluntário 22
Criação de Francisco Campos, Sara Machado da Graça e Susana Marques
Co-Produção Projecto Ruínas | O Espaço do Tempo

Informações | Reservas: info@alteatro.org
Apartado 433 8801-904 Tavira
Tel.: 967778972 / 967779122

Workshop organizado por sócios do TUM

Apoio a actividades culturais para 2008

Este projecto visa dar oportunidade aos sócios do TUM para divulgar os seus trabalhos junto do meio universitário. A Direcção acolherá várias propostas cabendo-lhe a decisão de escolher um projecto segundo alguns critérios: criatividade, pertinência para o meio académico, relevância artística, trabalhos desenvolvidos anteriormente, possibilidade de estabelecer parcerias, currículo dos formadores, etc

O apoio do TUM traduz-se na cedência de meios logísticos (luz., som, espaço) e na atribuição de uma verba monetária a definir tendo em conta o orçamento da actividade em causa e as actividades do TUM.

As candidaturas devem ser entregues até dia 31 de Dezembro de 2007. O formulário de candidatura deve ser solicitado para o e-mail teatrum@gmail.com com respectiva identificação do(s) sócio(s).

domingo, outubro 21, 2007

Workshop de Dramaturgia


ABERTAS INSCRIÇÕES ATÉ DIA 4 DE NOVEMBRO

No contexto actual da dramaturgia portuguesa torna-se imperativo a formação na escrita criativa. O Teatro Universitário do Minho – TUM pretende promover a realização de uma oficina de dramaturgia pelo encenador/dramaturgo João Negreiros.

OBJECTIVOS
No final deste curso, os participantes terão uma compreensão profunda do processo criativo de escrita dramatúrgica (conflito, acção dramática, construção e caracterização das personagens, linguagem) em articulação com as exigências colocadas pela encenação e interpretação dos textos e peças.

SESSÕES, DURAÇÃO E HORÁRIOS
- 8 quartas-feiras
- 2 meses : de 7 de NOV a 26 de DEZ
- das 20h30 às 23h30
- total 24h

INSCRIÇÕES
Solicitar ficha de pré-inscrição para: teatrum@gmail.com

LOCAL
Sala 212, Complexo Pedagógico do Castelo
Rua do Castelo
Braga

PREÇOS
60€ - Externos
50€ - Estudantes da UM
40€ - Sócios do TUM e AAUM
30€ - Bolseiros

METODOLOGIA
Na primeira fase do curso serão dadas as noções básicas para desenvolver com exactidão o conflito que faz mover a história. Nomeadamente, o conflito que gera a acção, assim como aquele
que interiormente determina a movimentação físico-emocional das personagens. Os formandos
serão levados, através de variados exercícios colectivos, a chegar a conclusões sobre o conflito e a necessidade da sua verosimilhança para que se prenda o público a uma história ou acontecimento.
Depois, serão dadas as coordenadas necessárias para que cada um defina pessoalmente a sua relação com a acção dramática, determinando intrinsecamente a sua própria forma de criar o fenómeno causa-efeito que irá fazer desenrolar o texto dramático. Todas as cenas escritas pelos formandos serão constantemente questionadas, tendo em conta as premissas de causalidade, ou seja, o que faz as personagens agirem de determinada forma, evitando o famigerado “porque sim”.
Em seguida, será celebrado o momento que encerra a idiossincrasia da personagem teatral. É preciso caracterizá-la sem a apresentar, mas deixando que a acção a vá definindo e dando textura e complexidade, fugindo à unilateralidade e à tipificação. Na sequência deste processo empírico de identificação serão tecnicamente abordados os níveis de linguagem, de modo a que o leitor/actor/encenador não seja sequer obrigado a ler o nome da personagem para saber que é ela que diz aquela frase ou executa aquele gesto.
Todo este aglomerar de premissas e construções serão, então, incluídos num espaço-tempo definido ou indefinido, dependendo da estética do aluno, dando corpo e coerência à peça de teatro. Com esta teia montada será altura de a organizar através de uma arquitectura capaz, sólida e sem falhas, limando as arestas de um enredo que deverá ser apetecível, complexo, ainda que paradoxalmente, simples e vibrante em termos sonoros, agradando às vozes e corpos de actores e ouvidos e corpos do público.
"Estes passos são os que tento sempre dar quando escrevo por isso, e por não o saber fazer de outra maneira, darei esta opção de método de escrita para teatro a todos os que me quiserem ouvir para que ouçam, dialoguem, corrijam, cresçam e me façam crescer."

João Negreiros
Sítio oficial do formador: www.joaonegreiros.pt.vu

FORMADOR
Poeta e dramaturgo, João Negreiros nasceu em Matosinhos a 23 de Novembro de 1976. Muito novo, escrevia já teatro, poesia e prosa poética. Na área do teatro, a sua obra foi crescendo, sendo hoje bastante extensa. Nela se incluem algumas peças como “Os Vendilhões do Templo” e “Silêncio” recentemente levada à cena pelo Teatro Universitário do Minho (TUM).
Os textos de prosa poética, as crónicas e os contos, entre outros, continuaram também a ser criados, tendo, em Outubro de 2002, sido publicado na Revista QUO o Conto de Ficção Científica "Capitão Spalding – A Origem". Desde 2004 têm vindo a ser escritos, numa frequência quase diária, textos de humor integrados no projecto www.sentidodeamor.com.

O encenador do TUM é director artístico da companhia de teatro “…re…petição” e estudou teatro na ESMAE. Elege “A morte de um caixeiro viajante” como a sua peça de teatro preferida, admira o trabalho cinematográfico de Werner Herzog, mas escolhe “The Meaning of Life” como o filme da sua vida. É fã dos Velvet Undergroud, adora bolo de chocolate com noz e não perde os episódios dos Simpsons e de South Park.

OBRAS PUBLICADAS

Os Vendilhões do Templo/Silêncio
"Eis uma dramaturgia consciente dos seus poderes cénico-formais e poéticos, das situações que representa e do que nelas se faz matéria de questionamento ou ludicidade, emoção, desejo, compromisso ético. Criando engrenagens interlocutórias e dinâmicas de palco que levam a linguagem, não raro, a lugares de tensão e amenidade contrapostas, encontra nas personagens uma vocação de polifonia que os destinatários mais activos (os encenadores, desde logo) não deixarão de intuir e peculiarizar, num trabalho estético cujo relevo importará reconhecer. Ademais, há nestas peças uma voz em devir. Torna-se curial acompanhá-la."
José Manuel Mendes
Presidente da Associação Portuguesa de Escritores
in “Silêncio/Os Vendilhões do Templo”


O cheiro da sombra das flores

“Não é comum esta poesia hoje. Não é vulgar, no panorama de nova poesia portuguesa ou, se se quiser, na poesia portuguesa dos mais novos, esta coragem de enfrentar o leitor. Negreiros rasga, fere, incomoda, impacienta. (…) Os outros são, afinal, o alimento da sua poesia, ao contrário do culto narcisista da maior parte da poesia que hoje se faz e se divulga, quase toda já escrita e já lida, onde cada livro tem dificuldade em inovar, em criar diferenças. E é por isso que, citando-o, há sempre lugar para mais um. Mas um que é mais. Um cujo canto é livre em relação a si mesmo e em relação aos outros, um que sobressai do imenso Cancioneiro Geral e medíocre daqueles que não aprenderam ainda a decisiva lição de que se pode cantar com várias vozes na voz com um timbre único e original."
Joaquim Pessoa
Poeta
in “O cheiro da sombra das flores”


PARA MAIS INFORMAÇÕES
965530263/964344093
teatrum@gmail.com

APOIOS:

Fundação Calouste de Gulbenkian

Serviços de Acção Social da Universidade do Minho

Associação Académica da Universidade do Minho

Instituto Português da Juventude